O consignado é um crédito controlado pela Previdência. Pelas regras atuais, o segurado do INSS pode comprometer até 45% do benefício com o crédito consignado.
Desse total, 35% são para o empréstimo pessoal, 5% para o cartão de crédito e 5% para o cartão de benefício.
O empréstimo pode ser pago em até 84 meses (sete anos). Os juros são limitados, o que significa que a instituição financeira pode cobrar menos, mas não mais do que essa taxa.
Quem pode solicitar?
Todos os servidores ativos do INSS, aposentados e pensionistas INSS, vinculados ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS - Governo Federal-INSS têm o direito à consignação em folha de pagamento.
São apenas dois passos para efetuar um empréstimo consignado sem sair de casa uma unidade credenciada:
Obrigatoriamente, cadastre-se no Portal Meu INSS.
com a senha gerada no cadastro do
Portal gov.br
Antes de seguir o passo a passo para o cadastro é importante que se atente as informações abaixo:
- O Instituto Nacional do Seguro Social - INSS não faz e nem autoriza empréstimos: a responsabilidade pela operação são das instituições credenciadas.
O INSS não se responsabiliza por eventuais divergências de contratos.
- O Instituto Nacional do Seguro Social - INSS não fornece senha do
Portal gov.br - esta ação é exclusiva do usuário. O sistema é de caráter pessoal, portanto, o próprio usuário é o autor da senha.
- Pensionistas incapaz ou inválido representado por curador não possuem margem consignável para empréstimos:
A liberação somente será possível mediante ofício expedido pelo respectivo Fórum da Vara e da Família com autorização para o empréstimo.
- O Instituto Nacional do Seguro Social - INSS não libera margem consignável: margem consignável é o valor máximo descontado mensalmente de um ou mais contratos firmados entre pensionista e credenciada.
Este valor, atualmente, corresponde à 30% do valor bruto do holerite e é calculado automaticamente pelo sistema.
O Conselho Nacional de Previdência Social CNPS, solicuitou que o Banco Central
QUE O banco: Caixa Econômica Federal (CEF) que operam o consignado divulguem para pedidos de empréstimos.
na contratação de empréstimo com desconto no pagamento INSS,cartão de crédito e para o cartão de benefício por pessoas que recebem aposentadoria, pensão e BPC/LOAS.
as informações abaixo:
1-Taxas de juros mensal e anual
2-Data do primeiro desconto
3- CET (Custo Efetivo Total) mensal e anual da operação
4-Valor pago a título de dívida do cliente (saldo devedor original) quando a operação for de portabilidade ou refinanciamento
4-Valor do IOF da operação
5-Informação diária das taxas de juros ofertadas para as novas operações de empréstimo pessoal consignado
6- cartão de crédito consignado
7-cartão consignado de benefício no portal Meu INSS para consulta do beneficiário
8 Número de SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) ou CAC (Central de Atendimento) no Meu INSS
Título: CEF busca fonte para crédito imobiliário
Autor: Vallone, Giuliana; Sallowicz, Mariana
Fonte: Gazeta Mercantil, 31/05/2010, Mercado, p. B3
À procura de alternativas para financiar a casa própria, banco prepara a 1ª emissão de títulos de sua carteira
Com a demanda em alta, setor prevê que em breve a poupança não será suficiente para atender os pedidos
DE SÃO PAULO
A Caixa Econômica Federal deve fazer a emissão do primeiro pacote de securitização de sua carteira de crédito imobiliário neste ano, para levantar recursos.
A securitização consiste na transformação da carteira de crédito em um ativo financeiro. A instituição divide a carteira em partes e as vende como títulos no mercado.
O comprador é remunerado no longo prazo com uma taxa de juros que varia de acordo com o papel. O banco, por sua vez, consegue, ao vender esses títulos, antecipar o recebimento dos recursos dos financiamentos.
De acordo com o vice-presidente de governo do banco, Jorge Hereda, a operação terá volume pequeno e servirá como teste para um lançamento maior em 2011.
A emissão será feita por meio de CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários).
A ideia da Caixa é buscar uma fonte alternativa de recursos para o crédito habitacional, que hoje vêm basicamente da poupança e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
De acordo com estudos da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), os recursos da caderneta para financiamento à casa própria chegarão ao limite até 2013. A partir daí, as instituições terão de buscar outras fontes de recursos.
"O crédito imobiliário está crescendo num ritmo muito acelerado e, em um determinado momento, a poupança não vai ter mais recursos para atender a demanda futura", diz Luiz Antonio França, presidente da entidade.
RITMO ACELERADO
No acumulado do primeiro trimestre, os financiamentos imobiliários com recursos da poupança atingiram R$ 9,98 bilhões, alta de 70% sobre o mesmo período do ano passado, segundo a Abecip.
No mesmo período, a captação líquida da caderneta cresceu apenas 1%, em R$ 2,53 bilhões.
"Em países como o México e o Chile, a relação entre a carteira de crédito imobiliário e o PIB [Produto Interno Bruto] fica entre 10% e 15%. No Brasil, ainda está em cerca de 3%. Há potencial de crescimento e, para que isso ocorra, é preciso debater o "funding"", diz Hereda.
Mas, para França, a securitização tem atratividade limitada. "A poupança paga juros mais TR [Taxa Referencial]. Um ativo atrelado à TR não tem muito interesse para os investidores."
A Caixa confirma que esse tipo de operação não é tão atraente para grandes investidores que buscam papéis atrelados a índices que apontem tendência de preços, como o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
Porém a operação é vista como uma alternativa para o investidor de varejo, que não tem rejeição à TR, diz um especialista do banco.
Para esse técnico, a emissão servirá para construir um modelo que possa ser usado quando esse tipo de operação for mais atraente para o investidor e funcionará como teste de mercado.
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